Sou a Ana Patrícia Mendes, tenho 43 anos e nasci em Faro, mas sempre morei em Tavira! 🙂 Aqui cresci no seio familiar e aqui fui confrontada muitas vezes com falta de auto estima, com sentimentos de culpa, medos, receios de falar, de fazer, etc. Aqui aprendi, sozinha, ou seja, comigo, que eu não era essa pessoa tão desvalorizável, eu era uma no meio de tantas outras, mas esta uma era… Eu, e por isso aprendi a sair da toca, a desacreditar os impossíveis que alimentei durante anos, falando, aprendi a dizer o que não dizia, aprendi a Ser, a Ser eu não outra pessoa. Comecei a aprender a Ser Eu, a ousar falhar, a ousar decidir, a ousar não ser mais ninguém, somente Eu.
Cresci, formei-me em História da Arte pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, para além de pós graduação e outras formações que fiz, idealizando um futuro, que não sentia ser o meu…
Essencialmente, evolui. Estudei, comecei a sentir necessidade de me conhecer melhor e iniciei leituras e formações que me fizeram perceber o meu caminho, tomando consciência de mim e do que me faz bem, respeitando-me por isso.
Hoje tenho sonhos para mim, mas tenho o sonho de semear algo no mundo que floresça cada dia um pouco e que se consiga elevar as pessoas ao encontro delas próprias e da sua felicidade, tal como eu encontrei a minha, quando olhei para trás e percebi que nada podia ter sido diferente, se não não era o que hoje Sou…
Nesta procura de ajudar-me a mim e aos outros, por sentir uma sociedade tão limitada e triste, procurei no Reiki a estrutura que me faltava para sentir o equilíbrio emocional que necessitava, abracei esta terapia há cerca de 4 anos quando mudei de vida, por opção, e comecei junto das crianças da pré escola a semear pensamentos e crenças bem diferentes dos atuais na sociedade. Cada vez mais sentindo a minha missão, acreditando nela, fui conquistando um lugar na sociedade que me envolve, abracei projetos, abracei um protocolo com a junta de freguesia local, abracei a Associação Portuguesa de Reiki e o Núcleo de Reiki de Tavira, através da qual surgiu a ARCJ, onde hoje visto, crio e sinto a “camisola” que comecei a conquistar há cerca de 4 anos. Quando no caminho não há limites… estou lá EU.
Gratidão a quem acreditou e a quem acredita…
Ana Patrícia Mendes
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